A Pedra de Roseta é um bloco de granito negro (muitas vezes identificado incorretamente como "basalto") que proporcionou aos investigadores um mesmo texto escrito em egípcio demótico, grego e em hieróglifos egípcios. Como o grego era uma língua bem conhecida, a pedra serviu de chave para a decifração dos hieróglifos por Jean François Champollion, em 1822 e por Thomas Young em 1823.
Foi descoberta por soldados do exército de Napoleão em 1799, enquanto conduziam um grupo de trabalho de engenheiros para o Forte Julien, próximo a Roseta, no Egito, cerca de 56 km ao leste de Alexandria.
Devido ao tratado de Capitulação, assinado em 1801, a pedra foi cedida às autoridades militares britânicas e levada para preservação no Museu Britânico em Londres.
O bloco de pedra tem estranhos glifos cunhados separados em três partes distintas. Cada parte apresenta uma espécie de escrita que em nada se assemelhava com as outras duas. Estas três formas de escrita, constatou-se depois, eram textos nas seguintes línguas:
hieróglifos
demótico
grego
Suas inscrições registram um decreto instituído em 196 a.C. sob o reinado de Ptolomeu V Epifânio, escrito em duas línguas: Egípcio Tardio e Grego. A parte da língua egípcia foi escrita em duas versões, hieróglifos e demótico, sendo esta última uma variante cursiva da escrita hieroglífica.
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